Os clientes da Empresa Pública de Água de Luanda (Epal), com contas bancária nos bancos comerciais a actuarem no país, poderão liquidar as suas dívidas de consumo de água através dos serviços de multicaixa, no âmbito de um acordo rubricado hoje, em Luanda, por esta instituição e a Emis.
Embora o convenio tenha sido assinado hoje, à margem da 28ª edição da Filda, o serviço entra em vigor apenas a partir de Agosto, porque neste momento decorrem alguns acertos técnicos, de acordo com o Presidente do Conselho de Administração da Empresa Interbancária de Serviços (Emis), Pedro Maiangula Puna.
“Este acordo vai permitir às partes envolvidas desenvolverem as suas aplicações de informática, para permitir aos clientes da Epal retirarem as suas facturas e pagarem os consumos através do multicaixa, independentemente, do banco onde tenham domiciliadas as suas contas, não sendo exclusivamente o BPC” – afirmou.
Foram signatários do protocolo, que envolveu também o Banco de Poupança e Crédito (BPC), o Presidente do Conselho de Administração da EPAL, Leonilde Ceitas e os seus homólogos da EMIS e do BPC, Paixão Júnior, que representou, formalmente, outros 19 bancos integrados no projecto.
Em declarações à imprensa no final da cerimónia, o director comercial da Epal, Adalberto de Azevedo, disse que com a iniciativa a sua empresa pretende facilitar a população, dada a dificuldade de muitos cidadãos em deslocar-se às agências e as enchentes registadas na maioria das mesmas.
Explicou que no momento em que o cliente estiver a interagir com o multicaixa poderá encontrar as informações do seu interesse, relativas ao consumo (quer o valor, quer o período em causa). Por outro lado, disse que o sistema de pagamento será pós-pago e que o mesmo não vai retirar funções às agências, mas sim auxiliar.
O PCA do BPC referiu tratar-se de um acordo de prestação de serviços que visa essencialmente facilitar os clientes da Epal no pagamento dos seus consumos e aumentar, por outra, as opções de serviços do seu banco. “Ao utilizarem esse serviço, os beneficiários não vão sofrer descontos de juros”, garantiu.
Esse acordo, sublinhou, vai possibilitar as pessoas pararem as suas contas a partir de qualquer lugar e a qualquer hora, além de vir a ajudar a reduzir as enchentes nos balcões do BPC, uma vez que muita gente deixará de levantar dinheiro para esse fim.
A Filda é uma feira de negócios que junta, anualmente, desde 1983, empreendedores nacionais e estrangeiros para expor produtos e serviços, assim como estabelecer contactos para negócios. É uma empresa de capitais públicos, constituída em 2007, com a finalidade de promover as potencialidades do mercado angolano.
Esse ano conta com a participação de mais de 600 expositores de 36 países e decorre sob o lema "Os desafios da atracção de investimento". Nela participam empresas do sector turístico, agrícola, de máquinas, equipamentos, tecnologia, construção civil, metalomecânica, entre outras.
fonte: angop
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