Não existe nada mais violento do que o jornalismo camuflado de sério. Agarra-se na liberdade de expressão para tornar-se cúmplice de interesses que não se conciliam com a lei. Uma coisa é o jornalismo de investigação e denúncia, que é aquele que faz bem à sociedade; outra coisa é o jornalismo que conspira e manipula, em que o interesse de investigar e denunciar está necessariamente atrelado ao interesse de constranger para atender relações que se afastam da ética.
Quando um jornalista não tem a coragem de investigar um caso como o dos biliões que se vão vazando por este pais a fora, e pelo contrário, até faz reportagens a favor dos mentores desta gatunagem, não tem outro nome senão o de mercenário da informação.
Não é jornalismo quando se alinha um esquema de repressão à aqueles que lutam por uma Angola mais justa. O bom jornalismo, (o do rigor e da ética) é aquele que apura a informação, cruzar as fontes, investiga e denuncia. O bom jornalismo não é aquele que manipula, mina, e que serpenteia a volta do mercantilismo da informação com escassos argumentos noticioso ou informativo e mais propaganda (politica, como se não bastasse)
Não me cansarei de denunciar essa tendência de encenar “peças de teatro” a volta daqueles que usufruindo um direito constitucionalmente garantido; o de se manifestar sao ripostados com uma encenação politica com apoio exclusivo da Jornal de Angola, TPA, e pares, como aconteceu com David Mendes e Luaty Beirão.
Quem lé o editorial do nosso partidario Jornal de Angola, sabe que Jose Ribeiro, para alem de mercenário da (des)informação e tambem um Taliban da escrita, que tem conseguido semear o terror informativo a todo aqueles que se opoem a ditadura eduardista. O editorial do JA é um a apoio aberto e sem descaramento a ditadura, transformou-se num veículo francamente anti-oposição; Atiça o ódio, a intolerância política, não se preocupa em obter provas ou documentos que sustentem suas acusações ou afirmações. É preciso, desmascarar esse festival de mentiras, e sordidez que vem sendo orquestrado pelo Jornal de Angola, com a participação decisiva do partido MPLA/JES.
Jose Ribeiro é assim um cão de guarda que só aceita conteúdos definidos pelos censores da ditadura, tornando o JA no seu território opinativo inexpugnável, com direito a opinião camuflada numa tentiva covarde de calar toda e qualquer opinião ou criticas que periga a ditadura eduardista. Jose Ribeiro actua no Jornalismo angolano, como se fosse um parceiro comercial do MPLA. Basta entrarmos na máquina do tempo e darmos uma olhada no ano em que a constituição entrou em debate; JES e o MPLA divergiam quanto a forma de eleição do presidente; enquanto JES defendia a existencia de duas correntes no seio do MPLA, Kuata Kanawa negava a existencia das mesmas. Bornito apareceu para apagar o fogo dizendo que existe sim uma sintonia entre o JES e o MPLA. No dia seguinte o editorial teve o mesmo titulo... Presidente e partido estão em sintonia.
Se um governo manipula os meios de comunicação a democracia não existe.
fonte: angola24horas.com
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