Há um tempo que as pontes, tornaram-se comum na cidade capital, assim sendo, tais pontes vêm contribuindo imenso na diminuição das sinistralidades rodoviárias, e ainda bem, mas, existe ainda os que teimam em não utilizar tais passagens. Mas, por agora, deixemos os acidentes de lado e foquemos-nos nas praças em que elas se transformaram. Com a saída, no passado ano, do mercado roque santeiro, muitos vendedores e muitas vendedoras estão sem locais certos para prosseguir com suas actividades de modo normal, assim sendo, visto que existe necessidade básica a serem supridas, as vítimas do ex-roque fazem das vias públcas como praças, sendo, até um tempo, como principais alvos, as escolas, as passadeiras, jardins e outros, mas, agora surgem as pontes como primeira opção.
Tal assunto merece especial atenção pelo facto de utentes, (peões), queixarem-se pelos transtornos apresentados por tais comerciantes. Nesta senda, o folha 8 ouviu alguns utentes que declararam o seguinte:
É muito incomódo que estas pessoas causam, impossiblitando a passagem e fazendo com que as pessoas empurrem-se por não ter passagem, agravando, ainda, com o facto de deixarem-nos sujo, disse António Benjamim.
Teresa Diniz acrescentou ainda que como se não bastasse os vendedores, agora também já é possível se verificar assaltos nestes locais. Nestes empurrões, os marginais têm aproveitado para meter as mãos nas carteiras e bolsos dos traunsentes. Acrescentou a mesma.
Outro facto que agrava a situação é o lixo. Existem pontes em que é impossível passar sem pisar no lixo, fazendo com que muitos prefiram atravessar as estradas da maneira que os convêm, arriscando-se a serem atropelados, podendo sairem gravemente feridos ou perder a vida.
Ouvimos ainda o senhor Custódio da Conceição, que adiantou o seguinte: Estes vendedores dificultam-nos imenso a passagem e como se não bastasse ainda sujam e deixam mesmo aqui o lixo, por isso é que algumas pessoas preferem passar por baixo.
Nazaré Bernardo, vendedora na ponte de Viana, relativamente na estação dos comboios da vila, defendeu-se dizendo que vende ai porque não existe lugar em praças públicas; acrescentando ainda que, os clientes não conseguem chegar até as mesmas praças, públicas, por estarem distantes das zonas em que residem, revendo-se nas praças que foram criadas em paragens e pontes.
Adão, jovem vendedor no mesmo local, admitiu que o facto de estarem vendendo ai, representa grandes transtornos aos utilizadores das referidas pontes, mas não podendo fazer nada para mudar este quadro por não terem, mais, onde vender.
No meio de tudo isso, há um número maior de beneficiados e merecedores de melhores condições de passagem que reclamam por vias cómodas.
Os munícipes clamam pela pronta interveção de quem por direito deve tomar decisões relativamente a este assunto.
Sedrick de Carvalho
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