quarta-feira, 6 de abril de 2011

Caso Nerika: Um rumor que vem por aí



“Mama! Que desgraça, matei o Lolo, porque violou a Nayo”, foi o que disse a ré Nerika Loureiro, quando na manha do infausto, foi bater a porta da sua mãe para pedir socorro.

Uma frase já conhecida ao longo do processo de julgamento que levou 8 secções e 27 declarantes, tendo sida fundamental no processo de decisão do juiz da causa. A ré Nerika Loureiro de 32 anos de idade, ex-esposa de Lopo Loureiro de 34 anos de idade foi condenada na últma quarta-feira há 17 anos de cadeia e um total de três milhões e cinqüenta mil kwanzas à pagar a família da vítima.
O juiz da 7ª Secção de Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, António Morais, teve de apurar as circunstâncias da realização do infausto acontecimento que abalou a sociedade Luandina e não só.
Segundo rumores posto a circular no próprio tribunal, a morte do jovem Lopo Loureiro “LOLO”, deu-se ao influente processo do BNA, “como gestor de contas do BPC Lolo é chave no processo BNA”, justificando ser ele uma das pessoais fundamentais para o esclarecimento de alguns casos até ao momento escalmoltiados pela natureza do processo. Lolo daria esclarecimento do roubo do Banco Nacional de Angola, “Lolo foi morto para não descobrir os tubarões.Onde a Nerika terá acompanhada o assassinato do seu esposo e lhe foi dita que se denunciasse perderia todos os membros da sua família”. Reforçou.
Em relação o estado da ré, os dados dão conta da possibilidade pelo trauma vivido.
Sabe-se que por volta 21horas e 45 minutos do dia 1 de Abril de 2010, (data do assassinato), Lopo Loureiro enviou uma mensagem para um dos seus colegas do Banco de Poupança e Crédito (BPC) avisando-o que a sua família havia chegado bem vinda de Portugal e que levava a sua sogra à casa. De seguida o casal deixou a senhora Beatriz da Conceição na sua residência e rumou para o seu apartamento no bairro Nova Vida.
Para está corrente a morte do jovem Lopo Loureiro deu-se por volta das duas horas da manhã na sua residência, em Nova Vida, algumas horas depois de ter ido buscar a sua esposa no Aeroporto Internacional de Luanda 4 de Fevereiro.
A acusada chegara à Angola por volta das 18 horas e 40 minutos do dia 31 de Março, num dos aviões da TAAG que fazia a escala Lisboa-Luanda, em companhia da sua mãe Beatriz da Conceição e dos seus dois filhos, Naió e Ângelo Loureiro, de dois anos e de dez meses, respectivamente. A jovem que trabalhava na Sonair, se deslocara à Portugal para gozar ferias de 15 dias com a mãe e os filhos e aproveitou fazer check up médico.

fonte: radioculturaangolana

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