A cidadã que encontrou rejeita entregar à mãe por temer o pior devido o histórico da senhora.
A cidadã Ana Baptista de 38 anos de idade está a ser acusada de abandonou do filho de apenas dois meses num contentor de lixo próximo de sua residência, no bairro Ecocampo, município de Cacuaco. A criança foi encontrada, na manhã do passado dia 16, por uma vizinha da mesma, Ermelinda Freitas que se encontra a cuidar da criança por orientação da direcção municipal do Assistência e Reinserção Social.
Segundo consta, depois de encontrar a criança Ermelinda decidiu ficar com a mesma, mas foi contrariada pela Polícia que orientou entregar a mesma aos pais e assim foi. Alguns dias depois, Ermelinda decidiu visitar a criança e afligiu-se com o que viu, encontrou os pais da criança “totalmente embriagados e a criança abandonada”.
Na sequência, foi à esquadra policial informar a referida situação que foi posteriormente informada à direcção da Assistência e Reinserção Social que promoveu um encontrou entre as partes onde decidiu-se que Ermelinda continuaria a cuidar da criança até os próximos passos.
Os familiares da criança, segundo apurou o Folha8, concordaram com a referida decisão em virtude de Ana Baptista ser recorrente em maltratar os filhos.
Era, por exemplo, a segunda vez deixa o pequeno Lemmy à lixeira. “Quando ela fez isto, pela primeira vez, quase que o carro da recolha do lixo levaria a criança”, recordou um dos familiares, acrescentando suspeitar que ela é causados da morte de oito do onze filhos que teve.
“Tanto ela como o marido bebem muito e quando está embriagada maltrata muito os filhos. Dos três filhos que têm, apenas um vive com eles, os outros estão com os familiares dos pais”. Ana teve filho com pai diferente e vive solteira. O pai do pequeno em causa, Manuel Fernando, 28 anos, é alcoólatra e rejeita ficar com a criança argumentando falta de condições.
constatamos que além dos pais do pequeno, os familiares que vivem no mesmo quintal com a mãe da criança também são condenáveis consumidores de bebidas alcoólicas, mormente de fabrico caseiro.
“Uma vez deixou um filho morto no quarto de banho duma casa de “kimbombo” e a dona do estabelecimento teve problemas sérios, foi obrigada a assumir o óbito”, lembrou uma tia de Ana que, no entanto, também se encontra extremamente embriaga.
Ermelinda Freitas apresentou o pequeno com vários ferimentos na cabeça à esquadra da praia exactamente no dia que aconteceu o insólito, tendo sido decidido que o mesmo deveria ficar com os familiares, e assim aconteceu.
Sexta-feira 17, a salvadora do bebé, preocupada, vai visitá-lo e depara-se com Ana Baptista em alto estado de embriaguez deitada no chão, conforme mostra a foto, e a criança em péssimo estado.
Novamente foram ao posto policial e no local ficou decidido que a criança ficaria com Ermelinda Freitas até resolver-se com quem permaneceria o bebé. No entanto, a mãe da criança sempre que se lembra do filho vai contactar Ermelinda que, no entanto, rejeita entregar a criança, pois “podem mata-la”, argumenta. Apesar das tentativas, não conseguimos ouvir a versão da mãe da criança, pois às vezes que tentou-se a mesma estava embriagada e sem condições de falar.
Dianvutu Bento, sociólogo, repreende a acção de Ana, sublinhando que a mesma precisa de ser “reeducada”, pois “não tem sentido de responsabilidade e não gosta do filho. Como não conseguiu fazer um aborto durante a gravidez, agora tenta livrar-se dele deitando-o ao lixo. O facto de consumir bebidas fermentadas piora a situação. Deveria ser internada em uma casa de recuperação. O Estado deve prender essa senhora”. Mais adiante o sociólogo defende que as pessoas antes da prática sexual devem saber o que pretendem realmente com o referido acto para depois não maltratarem os filhos.
Sedrick de Carvalho