A editora KIRON, sediada em Brasília-Brasil, em pareceria com a editora Mundo Bantu, dão a conhecer ao público leitor e aos que prezam pela linha de pensamento do escritor Domingos da Cruz, que em breve será publicado o novo livro do mesmo, intitulado: A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE IMPRENSA...
O conselho editorial entende que o trecho que se segue, contido no livro, resume perfeitamente as idéias chaves do trabalho científico: “Apesar [do] optimismo exagerado, existem leituras críticas em relação a actuação da mídia. Embora se reconheça o impacto da mídia, da importância do seu uso livre para o “desenvolvimento humano autêntico”[...], uma leitura equilibrada e realista leva a identificar as zonas cinzentas: ela teve um papel negativo nas duas guerras mundiais; fortaleceu o genocídio do Ruanda de 94; com o 11 de Setembro ela “diabolizou” o mundo Árabe e Médio Oriental; fortalece ditaduras ferozes; deu margem de manobras ao crime transnacional organizado na rede mundial de computadores de difícil combate; contribui para a homogeneização do mundo; cria uma falsa imagem doutras realidades periféricas ao mundo Ocidental opulento e imperialista; abre chagas morais na “infância mundial”, exclui o discurso pós-colonial etc. O bom senso conduz ao reconhecimento da liberdade de imprensa como uma “faca de dois gumes”: a bondade e a malícia dela depende do uso de que se faz. As críticas são conduzidas essencialmente em duas linhas: i) Mídia como manifestação do poder e do grupo dominante. Para estes críticos a mídia está condicionada ao poder político, econômico, tanto no plano nacional quanto internacional. Não é por acaso que hoje se fala largamente da geopolítica e economia da comunicação e ii) Miséria ética. Vê-se a mídia como espaço de destruição moral. A clareza desta questão é lógica. Ora, se a mídia pertence aos detentores do poder econômico e político, seguramente que a cosmovisão destes não corresponde com a comunidade geral e por conseguinte a sua ética não tem nada a ver com este grupo maioritário que não têm poder econômico e político. Com o poder persuasor da comunicação, instrumentaliza a sociedade ao seu favor, usando da violência simbólica hegemônica para a construção de uma sociedade imaginária na qual todos ficam atolados como no cárcere!”.
Domingos da Cruz é Filósofo, Pedagogo e Jurista. Graduado em Filosofia e Pedagogia pelo IDBES e Mestrando em Ciências Jurídicas- especialização em Direitos Humanos pela Universidade Federal da Paraíba-UFPB- Brasil. Jornalista, Escritor, Pesquisador, Docente e vencedor do Prêmio Nacional de Direitos Humanos, Categoria Ricardo de Melo.
Membro do (NCDH) Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB, actuando no GT de Investigação em Segurança Pública e Direitos Humanos. Membro convidado do grupo de pesquisa sobre Retórica e Direitos Humanos do CCJ(Centro de Ciências Jurídicas).
Actualmente leciona a cadeira de Direitos Humanos no Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS).
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