segunda-feira, 21 de março de 2011

9 anos depois



Depois de nove (9) anos de morte, Jonas Malheiro Sidónio Savimbe é hoje ainda apontado por pessoas sensacionalistas e oportunistas como responsâvel pelo atraso social, económco e mental do povo angolano; claro que esta conclusão so cabe na cabeça de quem ou está por fora da situação real angolana ou dos reais culpados deste estado. 
Fazendo menção das palavras de um ex-líder do Movimento Popular de Libertação de Angola, (MPLA); ”Os culpados da guerra que assolou o país no período de 1992 a 2002 é o MPLA e a UNITA”. 
A guerra concentrou-se maioritariamente na região sul de Angola, dizimando cidades outrora construídas pelo regime português. A sensivelmente dez (10) anos, o conflito cessou e as cidades renascem dos escombros, mas o intrigante nesta reconstrução é o facto de Luanda, como capital nacional, não ter sido afectada quase nem 10%, ser a que menos desenvolvidas socialmente está, entre outros sectores.
Existem bairros em Luanda que não beneficiam ou nunca tiveram energia elétrica nem água potâvel corrente. 
Onde está Savimbe?
A preocupação ainda passa por coisas básicas, urgentes e indispensavéis para o sere humano, em pleno século XXI, assim sendo, perguntamos-nos quando é que estaremos a debater sobre acesso a tecnologias, a química na intriga, se por enquanto o país santo que o santo papa abençoou continua com sérias deficiências na Educação. 
O que será que este Governo quer deste povo?
Será que este Governo pertence a este povo?
É difícil entender como é possivel um pai não querer ver sua filha e casa bonita, parece que os nossos governantes conformaram-se com a seguinte expressão: “África é igual a si mesma”, criada por Fernando Baxi, por isso não lhes interessa fazer diferente.
Não! Eu me recuso a ficar pela mediocredade, pela era da pedra.
É isso que o povo quer?
É isto que o mundo quer?



Rachid Sayd “In Petto”

Sem comentários: