Não estou a ver nenhuma paz e democracia, vejo é tumultos e anarquia.
E meus irmãos e minhas irmãs, oremos a Deus Nosso Senhor para que a fraude eleitoral seja um facto consumado, para que os prelados esfreguem as mãos de contentes, porque Deus ouvi-os e envia-lhes um navio petroleiro com muitos envelopes/barris de petróleo.
Quase todos os dias pelas seis horas da manhã acordo assustado, os vizinhos também, claro. Um chinês saúda-nos com o levantar de um tubo de ferro aí com quatro metros de comprimento, ou para variar pisar chapas de zinco, e lança-o violentamente contra outros tubos amontoados no chão. Não é difícil de imaginar o estrondo, não é?! Depois vai-se embora. O ato dele revela a malvadez que lhe vai pela cabeça, se é que a tem. Creio que é o primitivismo da maldade.
Não posso andar na rua porque apanho com uma bala perdida. Não posso estar em casa porque alguém vai demoli-la. Também não posso estar em casa porque uma viatura do Minoritário em altos berros anuncia que o MPLA libertou Angola, só que nós ainda não nos libertámos dele.
Quando saio de casa vou amedrontado porque não sei se serei assaltado.
No emprego ando sempre muito sobressaltado, porque não sei se será hoje que um português me põe desempregado.
Também não sei se hoje terei água, energia eléctrica e Internet.
Dizem-me para votar. Coloco o meu voto na urna da fraude da paz e da democracia, não sei em qual dos arquivos é que o meu voto se vai movimentar porque há dois sistemas, um é onde voto e o outro é onde não votei. Não sei se estão a ver.
Não se pode estar em nenhum local porque as motos de escape livre, autorizadas superiormente, imitam tiros de canhão dos seus escapes. Porque é que esta manifestação ilegal, diária, nocturna, se autoriza, se legaliza?
E com as máfias chineses já instaladas e em pleno funcionamento, Angola será a república das máfias chinesas? Porque é que não se ataca já o mal antes que seja tarde de mais? Quem é que está envolvido nisto a nível superior?
Quando os corruptos prometem que a nossa vida vai melhorar, o que na realidade eles querem dizer é que, a nossa corrupção vai piorar.
Com tantas fraudes, Angola não merece lugar de destaque no recorde Guiness?
Também tenho medo de sair de casa e ir a um banco, porque decerto lá chegado serei informado que está sem sistema.
Também sinto muito medo de apanhar um ataque cardíaco, ou um AVC – acidente vascular cerebral, só de pensar que tenho de ir à embaixada portuguesa tratar de um documento. Tenho que perder a noite numa bicha para conseguir uma senha. Aquilo não tem nada de embaixada, mais lógico será chamá-la de agência do ACNUR, ou a embaixada Americana na guerra do Vietname.
E também sinto o aumentar do horrível receio que é todos os dias o de viver há largas dezenas de anos sob um Poder antigo, maléfico. No terror de não saber quais serão as fraudes que hoje me contemplarão, me beneficiarão.
E sinto enorme “receio” quando se anunciam manifestações, porque o eleito dos eleitos enviará canhões e aviões para liquidar pessoas honestas e indefesas?
Fico sempre na defensiva quando batem na minha porta, porque não sei o que me espera, assaltantes ou a secreta política defensora da paz e da democracia?
Minhas senhoras e meus senhores!
Ninguém pode viver no país da paz e da democracia quando nele se praticam fraudes eleitorais consecutivas. A não ser que se altere o nome de Angola para: república das fraudes dos parvos de Angola.
E as fraudes das ilegais obras que os mandatários petrolíferos de Luanda que não constroem, porque tudo o que é corrupto não constrói, destrói. E depois apresentam como projectos válidos da boa governação. A corrupção invalida tudo o que é realização. Quantos metros de profundidade a corrupção da Nação já atingiu? Alguém o sabe dizer ou já o mediu?
E o nosso petróleo vai longe, e contudo a nossa miséria está-lhe tão próxima. O petróleo é a força motriz, a matéria-prima da corrupção.
Quando sempre os mesmos numa infinidade de tempo se apegam ao Poder porque onde há muito petróleo, o muito tempo fabrica corrupção e vê-se o que resta desta Nação: uma fraude, sem luta de libertação, sem democracia, sem independência.
E meus irmãos e minhas irmãs, oremos a Deus Nosso Senhor para que a fraude eleitoral seja um facto consumado, para que os prelados esfreguem as mãos de contentes, porque Deus ouvi-os e envia-lhes um navio petroleiro com muitos envelopes/barris de petróleo.
Quase todos os dias pelas seis horas da manhã acordo assustado, os vizinhos também, claro. Um chinês saúda-nos com o levantar de um tubo de ferro aí com quatro metros de comprimento, ou para variar pisar chapas de zinco, e lança-o violentamente contra outros tubos amontoados no chão. Não é difícil de imaginar o estrondo, não é?! Depois vai-se embora. O ato dele revela a malvadez que lhe vai pela cabeça, se é que a tem. Creio que é o primitivismo da maldade.
Não posso andar na rua porque apanho com uma bala perdida. Não posso estar em casa porque alguém vai demoli-la. Também não posso estar em casa porque uma viatura do Minoritário em altos berros anuncia que o MPLA libertou Angola, só que nós ainda não nos libertámos dele.
Quando saio de casa vou amedrontado porque não sei se serei assaltado.
No emprego ando sempre muito sobressaltado, porque não sei se será hoje que um português me põe desempregado.
Também não sei se hoje terei água, energia eléctrica e Internet.
Dizem-me para votar. Coloco o meu voto na urna da fraude da paz e da democracia, não sei em qual dos arquivos é que o meu voto se vai movimentar porque há dois sistemas, um é onde voto e o outro é onde não votei. Não sei se estão a ver.
Não se pode estar em nenhum local porque as motos de escape livre, autorizadas superiormente, imitam tiros de canhão dos seus escapes. Porque é que esta manifestação ilegal, diária, nocturna, se autoriza, se legaliza?
E com as máfias chineses já instaladas e em pleno funcionamento, Angola será a república das máfias chinesas? Porque é que não se ataca já o mal antes que seja tarde de mais? Quem é que está envolvido nisto a nível superior?
Quando os corruptos prometem que a nossa vida vai melhorar, o que na realidade eles querem dizer é que, a nossa corrupção vai piorar.
Com tantas fraudes, Angola não merece lugar de destaque no recorde Guiness?
Também tenho medo de sair de casa e ir a um banco, porque decerto lá chegado serei informado que está sem sistema.
Também sinto muito medo de apanhar um ataque cardíaco, ou um AVC – acidente vascular cerebral, só de pensar que tenho de ir à embaixada portuguesa tratar de um documento. Tenho que perder a noite numa bicha para conseguir uma senha. Aquilo não tem nada de embaixada, mais lógico será chamá-la de agência do ACNUR, ou a embaixada Americana na guerra do Vietname.
E também sinto o aumentar do horrível receio que é todos os dias o de viver há largas dezenas de anos sob um Poder antigo, maléfico. No terror de não saber quais serão as fraudes que hoje me contemplarão, me beneficiarão.
E sinto enorme “receio” quando se anunciam manifestações, porque o eleito dos eleitos enviará canhões e aviões para liquidar pessoas honestas e indefesas?
Fico sempre na defensiva quando batem na minha porta, porque não sei o que me espera, assaltantes ou a secreta política defensora da paz e da democracia?
Minhas senhoras e meus senhores!
Ninguém pode viver no país da paz e da democracia quando nele se praticam fraudes eleitorais consecutivas. A não ser que se altere o nome de Angola para: república das fraudes dos parvos de Angola.
E as fraudes das ilegais obras que os mandatários petrolíferos de Luanda que não constroem, porque tudo o que é corrupto não constrói, destrói. E depois apresentam como projectos válidos da boa governação. A corrupção invalida tudo o que é realização. Quantos metros de profundidade a corrupção da Nação já atingiu? Alguém o sabe dizer ou já o mediu?
E o nosso petróleo vai longe, e contudo a nossa miséria está-lhe tão próxima. O petróleo é a força motriz, a matéria-prima da corrupção.
Quando sempre os mesmos numa infinidade de tempo se apegam ao Poder porque onde há muito petróleo, o muito tempo fabrica corrupção e vê-se o que resta desta Nação: uma fraude, sem luta de libertação, sem democracia, sem independência.
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