O Folha
8 foi à rua da cidade capital ouvir a opinião dos luandenses sobre as eleições
gerais marcadas para o dia 31 de Agosto de 2012.
Manuel Chipindo, funcionário público, diz que as eleições que
se avizinham não irão alterar o quadro actual do País em nenhum aspecto,
argumentando ainda que, embora deseje que o pleito seja livre, justo e
transparente, o MPLA não permitirá e ganhará novamente.“Dizer que vai alterar algo no país é um pouco complicado, visto que o MPLA vai vencer novamente. Caso aconteça uma surpresa e outro partido, mas duvido muito, vença estas eleições, ai sim vamos ter muitas mudanças. As leis vão funcionar. No caso do tribunal de conta que não tem feito nada diante dos bens que não são declarados. Vamos esperar para ver”. Diz Chipindo.
Indagada sobre os programas de governo dos partidos políticos para o quinquénio 2012/2017, João Vissesse, jornalista, diz que as linhas traçadas pelas forças políticas são capazes de serem concretizadas se o petróleo continuar no seu ritmo actual, sem alteração, pois todos os partidos fazem promessas confiando nele.
“Primeiro é necessário que haja eleições com lisura, conforme a lei prevê, e sem tumultos. Todos os partidos fizeram programas contando com o fundo do petróleo, portanto, se persistir o ritmo, então será possível solucionar os problemas que assolam o País, mas só acredito nisto caso outro partido governe”.
Terêncio Chiwale, estudante de Psicologia Clínica, tem como perspectiva a melhoria do bem-estar dos cidadãos, desejando maior abertura aos nativos de Angola.
“O governo vindouro tem de prestar mais atenção aos angolanos. Não pode continuar fazendo as mesmas coisas que o MPLA faz. Os angolanos agora estão mais globalizados e já percebem o que é bom e errado, por isso, no dia D, o povo vai votar pela melhoria de vida. Se o Clube Recreativo do Libolo está surpreendendo a todos então é possível que este ano um outro partido surpreenda-nos”. Conclama Chiwale.
O País mudará se o partido vencedor não pensar apenas neles. São as palavras de Margarida Sofia, estudante.
Segundo Bernardo Cabalo, as eleições não devem representar problemas para um País, isso porque este período eleitoral é festa, conforme verifica-se no principal modelo de democracia no mundo, Estados Unidos da América.
“Os Estados Unidos da América já vai 57º eleição presidencial, e verifica-se que tem sido uma festa quando assim acontece. Desejo que não continue-se com o discurso musculado, ideológico, pois a guerra verificada no passado deveu-se a estas coisas. Só desta forma teremos eleições credíveis”.
Bernardo realça também que o País tem de investir em todos os sectores para que haja desenvolvimento em todas as esferas.
Luísa Pedro e Sedrick de Carvalho
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