Pierre Falcone notabilizou-se em Angola pelo seu envolvimento no trafico de armas ao tempo do conflito armado, provocando, durante mais de uma década, acesas controvérsias entre Paris e Luanda. O caso ficou conhecido por “Angolagate”. O empresário foi condenado em 2009 mas acabou por ver a sua liberdade devolvida este ano. A sua soltura resultou de um “forcing” do poder político de paris em resposta a retaliação do regime angolano que envolveu interesses petrolíferos Franceses em Angola tal como a limitações impostas a transportadora Air France.
A situação política militar na Costa do Marfim e Líbia são também citadas em meios competentes como tendo contribuído pelo “enfraquecimento” dos Frances quanto a “pressão” do regime angolano. (Depois destes dois países , Angola tornou-se a mais significante dependência de França, em África, na questão da exploração de petróleo). Logo a seguir, ao encurralamento provocado pelas circunstancias, as autoridades francesas alteraram o elenco do poder judicial precipitando a soltura de Pierre Falcone. Sectores empresarias Franceses, em Luanda, reconhecem que “o regime angolano foi até ao momento o único que conseguiu fazer com que o poder político Frances interferisse no seu poder judicial.”
Em gesto de solidariedade pelo papel do regime angolano, Pierre Falcone deslocou-se a Luanda, na segunda semana de Maio para agradecer pessoalmente, o Presidente José Eduardo dos Santos. Porém, na seqüência do discreto afastamento de JES em torno de si, a figura angolana a quem Pierre Falcone passou a ter discretas afinidades/contactos é Fernando Miala.
fonte: www: club-k.net
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