segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pastores “contratacam” apostolo Lourenço


Pastores e fiéis de várias Igrejas em Luanda desmentiram com base bíblica, as afirmações do apóstolo Lourenço Francisco, da Igreja Recojecri da Nova Teologia em África. O referido apóstolo condena no seu mais recente trabalho discográfico a exigência de valores monetários ou bens materiais como dizimo religioso. O mesmo considera-se iluminado para os ensinamentos bíblicos e garante haver má interpretação da bíblia por parte de várias Igrejas constituídas na República angolana. Para melhor informar os crentes leitores. O folha8 saiu a rua da capital e ouviu vários estratos religiosos que, mostraram-se insatisfeitos com a afirmação do apóstolo Lourenço, considerando-o “blasfemo”. Contactado pela nossa reportagem, Jeoconinhas Gonçalo Ulica, Secretário do Coro Central da Igreja Adventista do 7ª Dia, respondeu as afirmações do apóstolo Lourenço, lendo alguns textos da Bíblia Sagrada, tais como, o livro de Números capítulo 34-48 que diz, “Os oficiais do exército isto é, os comandantes dos batalhões e das companhias foram falar com Moisés e disseram, contamos os soldados que estão debaixo do nosso comando e não está faltando nenhum, assim trouxemos o que cada um pegou, objectos de ouro, corretinhas, pulseiras, anéis, brincos e colares, nós os oferecemos a Deus o Senhor, como pagamento pela nossa vida para que ele nos proteja”, diz a bíblia no antigo testamento. Após ler o texto bíblico, o missionário Jeoconinhas diz haver razões de sobra para “Ofertarmos algo a Deus, por estarmos de pé, empregados com muito ou pouco salário, devemos é agradecer a ele (Deus) por tudo” afirmou Jeoconinhas Ulica do 7ª Dia, o mesmo garante que as ofertas dadas aos templos, servem para a construção e reconstrução de várias paróquias. Ao terminar, Jeoconinhas disse haver má interpretação da bíblia por parte do apóstolo Lourenço, da Igreja Nova Teologia em África.
Já a anciã católica usando o pseudónimo de Marquinha Bento, da Paróquia São José, garante não haver apóstolos, “São aldrabões” disse. A mesma diz existir apenas uma igreja, fundada por Jesus Cristo, falando com base ao “5ª Mandamento da Santa Igreja” a madre assegurou que, as ofertas e os dízimos servem para cobrir as despesas dos cultos, para sustentação de quem está ao serviço da evangelização, tais como, os Sacerdotes, Cardeais e Catequistas. Também convidados a falar sobre o assunto, as Testemunhas de Jeová escusaram-se a pronunciar-se alegando não fazer parte deste mundo, mas, aconselham o apóstolo Lourenço a ler a Bíblia, no livro de Exodo 25-2 onde diz “Fala aos filhos de Israel que recolham para mim uma contribuição: De todo homem cujo coração o incitar deveis recolher a contribuição para mim”. E, o livro de 2 Coríntios 9-13:14 diz, “Não sabeis que os homens que cumprem deveres sagrados comem das coisas do templo e que os que assistem constantemente junto do altar têm uma porção para si mesmos junto com o altar?”. Versículo 14 diz, “Deste modo, também, o senhor ordenou que os que proclamam as boas novas vivam por meio das boas novas”. Ouros textos bíblicos o folha8 coloca para pesquisa dos leitores. 2Crónicas 31-10 e Romanos 15-2

Antunes Zongo

Saturações e manifestações


Um cidadão militar matou-se após ter feito o mesmo aos três filhos e à esposa. Testemunhas dizem que quando os meninos reclamavam por comida à mãe, a mesma viu-se obrigada a carrega-los ao posto de trabalho do progenitor, chegando ao local, o mesmo encontrava-se na porta da arma, questinou o porquê da presença deles, em reposta, a esposa apontou os filhos ao pai dizendo-os para cobra-lo alimentação. Como reacção, o cabo das Forças Armadas Angolanas, em Benguela, simplesmente usou a arma que dispunha para cometer tal infortúnio. Triste episódio.

Um grupo organizado constituido por estudantes universitários (as), zungueiros (as), funcionários (as) públicos e pessoas de outros extractos sociais, têm, frequentemente, realizado marchas nas mais diversas artérias da capital do país, reclamando direitos negados pelos que deveriam fazer cumprir os mesmos em sinal de descontentamento com o regime que governa a nação.
Manifestação é o acto de exprimir ideias ao público, vulgarmente feita de forma colectiva, enquanto que saturação é o estado de maior condensação possível.
As manifestações acontecem a todo instante e em qualquer local; nas escolas, em postos de trabalho, praças, hospitais, etc; mas saturações raramente acontecem publicamente. Como já supracitado, elas evidenciam-se num alto estado de condensação. O ser humano saturado age impulsivamente e repentinamente.
Na Tunísia, as manifestações começaram quando Mohamed Boauzizi, 26 anos, formado na Universidade de Mahdia, saturado, pós fim a própria vida. O jovem era licenciado, mas infelizmente não se encontrava empregado, trabalhava vendendo coisas nas ruas (zungueiro). Tirou a vida frente uma unidade governamental.
Após várias manifestações, por ordem do então presidente Ben Ali, alguns manifestantes foram mortos em pleno uso do seu direito. Tal situação desencadeou uma tremenda onda de revolução pelo país, sucedido com a saída do mandante dos crimes.
O Egipto sofreu fortes manifestações exigindo a saída do presidente Hosni Mubarak. Jovens, idosos e crianças estiveram empenhados na manifestação.
Líbia conheceu, recentemente, o virar da sua história com a morte do ex-líder Muanmar Kadhafi no dia 19 de Outubro. Outro exemplo do que um povo saturado é capaz de fazer para conseguir as suas dignidades de volta. Vejamos que os líbios eram um povo, do ponto de vista social, estável. Tinham acesso aos direitos fundamentais, mas ainda assim sentiam-se aprisionados em si mesmos, pois não tinham acesso a um poderoso direito do mundo actual, a liberdade de expressão.
Angola vive em estado de alerta, pois as manifestações têm acontecido de forma regular, como aconteceu com os países supracitados. O facto que aconteceu em Benguela é o exemplo de saturação deste povo. O regime angolano faz tudo e mais alguma coisa para que informações como essas não cheguem aos ouvidos de quem sofre com os mesmos males, por saber que espécie de reacções um povo é capaz de tomar diante de tais acontecimentos.
A tolerância neste contexto é o que se tem verificado como escape para as frustações. O povo angolano ainda receia outra guerra por sair de uma recentemente, mas o que este mesmo povo tem em mente é que, após o conflito, a paz tem matado, empobrecido, espoliado e esquecido mais gente do que a guerra. 
“Isso vai mudar”. Essa é a expressão vulgarmente usada para justificar o desagrado para com as intidades governativas que meteram na cabeça que Angola é deles.
Mas a tolerância é suplantada pela saturação, porque chega um momento que a paciência (tolerância) termina, dando lugares a fuga de identidade, isto é, fazendo as pessoas perderem o medo e o respeito. “Os limites pessoais são diferentes e variam de acordo com a experiência pessoal de cada um”, segundo Nvunda Tonet no seu livro “Psicólogos, porquê e para quê?”. 
As manifestações, no território nacional, até ao momento, têm sido pacíficas, mas temos de ter em contas que o ser humano é saturável, e como tal, a qualquer instante não existirá parâmetros a serem respeitados por encontrarem-se num estado de saturação ou perca da essência. 
A democracia existente na constituição está simplesmente a enfeitar o livro, pois a realidade é puramente ditatorial. “O Estado respeita e protege a vida da pessoa humana, que é inviolável”, diz o artigo 30º da constituição angolana. 
Mais de 15 crianças morrem nos hospitais por mês, apenas em Luanda. Onde está o cumprimento deste lindo artigo? 
Uma senhora apresentou o cadáver do seu esposo no largo da independência suplicando por ajuda para realizar o enterro do mesmo, nenhuma pessoa ou autoridade competente para tal ofereceu tal ajuda. O povo começa a ficar saturado de tanto desprezo aos seus direitos e violação da sua integridade moral e física.
Os constantes actos de suicídios, assassinatos e percas de personalidade, são o princípio e anúncio da saturação destes povos. O silêncio sepulcral é a maior acção repugnante que uma pessoa pode utilizar para expressar a saturação. 
Angola se prepare, vêm dias piores.

Sedrick de Carvalho

Ex-consumidor de drogas afirma Polícia facilita o tráfico


A venda de drogas no bairro Malaginho, município do Kilamba Kiaxi, é feita por estrangeiros, maioritariamente congoleses democratas, vulgo langas, com o conhecimento e conivência da polícia local; a acusação é de Simão Balila, ex-consumidor e morador do bairro citado.
O negócio ilícito é praticado em plena luz do dia e com o conhecimento de agentes policiais da esquadra local, facto que origina maior insegurança nos arredores, pois, os consumidores, por necessitarem de satisfazer seus vícios, recorrem a práticas matreiras como assaltos e roubos a mão armada em residências.

“Esses langas (congoleses) que vês ai a jogarem cartas, estão a vender drogas, tipo nada. Quando eles percebem que alguém está indo pegar o mambo, eles até chamam. Os putos compram ai. Depois de drogados rompem os cubicos dos vizinhos para roubarem coisas e venderem, para, dia seguinte ou mais tarde, comprarem mais drogas, até a mim já assaltaram, por volta das 3 horas”, adiantou o supracitado.
Os narcóticos mais vendidos na zona são a cocaína (libanga) e o cannabis (liamba), vendidos a vários preços, sendo 500 kwanzas o mais alto.
Os grupos de marginais encarregados pelos distúrbios na vizinhança denominados por “Ta lembido”, “Os pandemónios”, “Os japoneses” e “Os nogueiras”, fazem-nos sem receio de represálias pelas autoridades competentes. 
Como mais uma consequência do uso de drogas, as minis lojas dos compatriotas dos vendedores de estupefacientes são as mais assaltadas. 
“Se ligamos à 7ª esquadra, para lhes falar desses madgés (pessoas), eles não vêm. Têm pactos com esses gajos, por isso não vão presos, e os dreidas (marginais) que pinam (roubam) aqui, também não demoram na kuzú (prisão)”, acrescentou.
Recentemente, malianos foram brutalmente assassinados por elementos até agora não identificados pelo comando municipal da polícia nacional. 
“O dono dessa cantina foi cortejado com catanas. Parece que os dreidas estavam bem drogados. Romperam a porta com martelos, cortaram as correntes e tudo. Levaram todo o dinheiro e alguns mambos mais. A polícia veio aqui e levou o corpo. Não fizeram mais nada”.
O “coté”, como é denominado a droga, é comercializado de forma mais leviana possível e sem interpelação pelas autoridades competentes, fazendo aumentar a falta de confiança às forças policiais por parte dos munícipes, pois o contributo prestado pelos mesmos tem caído em saco roto devido à cumplicidade dos agentes com os prevaricadores das normas jurídicas.
O ex-consumidor conta-nos em que situação deixou de fazer uso de droga. “Percebi que essa cena não leva a lado nenhum. Quando eu consumia até nem assaltava, o meu problema era gastar nas drogas o dinheiro que recebia do trabalho. Eu misturava a libanga com a liamba para dar um stresse (efeito) maior. Não parava em casa, os pais dela já reuniram comigo, mas eu não deixava. Vendia as coisas de casa. Quando o meu primeiro filho morreu, estava numa situação muito crítica, sem dinheiro algum para sustentar o óbito. Pensei bem, analisei em tudo que perdi e decidi deixar mesmo disso. Estou a 5 anos sem drogar-me e tenho tido muitos benefícios”; relatou-nos Simão Balila.

Sedrick de Carvalho e Mário William


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Riquelme avalia: "Messi é o melhor; Ronaldo é jogador de Playstation"

Numa altura em que se aproxima a eleição da Bola de Ouro FIFA 2011 e as atenções se centram no debate entre quem foi o melhor do ano que agora finda, Riquelme tem uma opinião curiosa.
Para o jogador do Boca Juniors, à semelhança de outros intervenientes do Mundo do futebol, a luta deve ser entre Messi, seu compatriota, e Cristiano Ronaldo: "Messi é argentino e o melhor do Mundo. Cristiano é jogador de Playstation, o mais completo".
Outro jogador que enche as medidas ao argentino, ex-jogador do Barcelona, é Iniesta, de quem diz "ser sempre o melhor quando está em campo". No entanto, comum aos três é o facto de "nunca se saber o que vão fazer. Essa é a sua grande vantagem."

Rihanna queixa-se de falta de namorado


Rihanna revelou que não gosta de estar solteira e que tem saudades de ter relações sexuais. A revelação foi feita pela cantora, em entrevista a Ellen DeGeneres.
«A minha vida pessoal é praticamente inexistente, o que não é bom», revelou Rihanna, que apontando para as suas partes íntimas continuou: «Não a longo-prazo, não para mim, não para ela». A cantora confessou ainda que substituiu o sexo pelo Twitter. A cantora tem vindo a ser ligada ao modelo Dudley O’Shaughnessy, que participou no vídeo de «We Found Love», mas garante: «Eu não ando a sair com ninguém agora, de todo, o é um bocado mau. Não estou necessariamente feliz por estar solteira. É mau, mas é o que é. Não quero que pareça que o trabalho é tudo para mim».
Rihanna tem vindo recentemente a ser criticada pelas suas atitudes provocantes e por promover comportamentos como o tabagismo. Um dos alvos das críticas é o vídeo para «We Found Love»

Promotor de espetáculo ameaça levar Anselmo Raph a tribunal

Por não comparecer a espectáculo marcado para o dia 12 de Novembro de 2011, no Cine Kalunga na província de Benguela, a organização do evento encabeçada por Ovidio K e Ulisses Álvaro ameaça levar o musico Alsemo Raph a tribunal por ter recebido USD 23.000 USD acrescido aos valores de outras despensas.
Questionado sobre questão ir parar ao tribunal, Camilo respondeu “Se eles quiserem não há makas, temos o contrato e a gravação da conversa que tive com o Ovídio , e ele reconhece alguns erros.”
Camilo Travasso, o agente do cantor que falava a Rádio Benguela á Propósito alegou que cancelou-se o Show por violação dos organizadores a uma cláusula do contrato que previa publicidade televisiva e aventou a hipótese de o espectáculo ser feito noutro momento.De recordar que esta é a segunda vez no ano em que um cantor proveniente de Luanda deixa os organizadores locais desesperados. O ultimo incidente envolveu a cantora Yola Araújo que também recebeu os valores sem ter inicialmente honrado os compromissos.


fonte: radioculturaangolana.com

Chivukuvuku não vai concorrer definitivamente

Congresso da UNITA marcado para 13 de Dezembro deste ano realizar-se sem a participação de Abel Chivukuvuku, “ o mano Abel não há mesmo de concorrer”citávamos a fonte.Segundo uma fonte junto a direcção do Galo Negro, existem até ao momento três intenções de candidaturas, Isaías Samakuva que concorrerá a sua própria sucessão Sebastião Veloso ex-Ministro da Saúde e José Pedro Kachiungo (antigo jovem turco para ex-líder da UNITA, Jonas Savimbi).UNITA, convidou está quinta-feira todos os interessados a formalizarem as suas candidaturas à liderança partidária a partir do dia 25 até  30 do mês em curso.

fonte: angola24horas.com