quinta-feira, 21 de julho de 2011

Clientes da Epal passarão a pagar consumo de água via multicaixa


Os clientes da Empresa Pública de Água de Luanda (Epal), com contas bancária nos bancos comerciais a actuarem no país, poderão liquidar as suas dívidas de consumo de água através dos serviços de multicaixa, no âmbito de um acordo rubricado hoje, em Luanda, por esta instituição e a Emis.
Embora o convenio  tenha sido assinado hoje, à margem da 28ª edição da Filda, o serviço entra em vigor apenas a partir de Agosto, porque neste momento decorrem alguns acertos técnicos, de acordo com o Presidente do Conselho de Administração da Empresa Interbancária de Serviços (Emis), Pedro Maiangula Puna.
“Este acordo vai permitir às partes envolvidas desenvolverem as suas aplicações de informática, para permitir aos clientes da Epal retirarem as suas facturas e pagarem os consumos através do multicaixa, independentemente,  do banco onde tenham domiciliadas as suas  contas, não sendo exclusivamente o BPC” – afirmou.
Foram signatários do protocolo, que envolveu também o Banco de Poupança e Crédito (BPC), o Presidente do Conselho de Administração da EPAL, Leonilde Ceitas e os seus homólogos da EMIS e do BPC, Paixão Júnior, que representou, formalmente, outros 19 bancos integrados no projecto.
Em declarações à imprensa no final da cerimónia, o director comercial da Epal, Adalberto de Azevedo, disse que com a iniciativa a sua empresa pretende facilitar a população, dada a dificuldade de muitos  cidadãos em deslocar-se às agências e as enchentes registadas na maioria das mesmas.
Explicou que no momento em que o cliente estiver a interagir com o multicaixa poderá encontrar as informações do seu interesse, relativas ao consumo (quer o valor, quer o período em causa). Por outro lado, disse que o sistema de pagamento será pós-pago e que o mesmo não vai retirar funções às agências, mas sim auxiliar.
O PCA do BPC referiu tratar-se de um acordo de prestação de serviços que visa essencialmente facilitar os clientes da Epal no pagamento dos seus consumos e aumentar, por outra, as opções de serviços do seu banco. “Ao utilizarem esse serviço, os beneficiários  não vão sofrer descontos de juros”, garantiu. 
Esse acordo, sublinhou, vai possibilitar as pessoas pararem as suas contas a partir de qualquer lugar e a qualquer hora, além de vir a ajudar a reduzir as enchentes nos balcões do BPC, uma vez que muita gente deixará de levantar dinheiro para esse fim.
A Filda  é uma feira de negócios que junta, anualmente, desde 1983, empreendedores nacionais e estrangeiros para expor produtos e serviços, assim como estabelecer contactos para negócios. É uma empresa de capitais públicos, constituída em 2007, com a finalidade de promover as potencialidades do mercado angolano.
Esse ano conta com a participação de mais de 600 expositores de 36 países e decorre sob o lema "Os desafios da atracção de investimento". Nela participam empresas do sector turístico, agrícola, de máquinas, equipamentos, tecnologia, construção civil, metalomecânica, entre outras.

fonte: angop

Poema à Mãe Angolana







Maria Eugénia Neto (08.03.1934)
Nasceu em trás-os-Montes, Portugal.










Avança Mãe Angolana
E dá o melhor de ti própria
Nesta luta de vida ou de morte
Avança pelos rios perigosos
Pelos pântanos lodosos
Pelas savanas sem fim

Avança pelo incomensurável horror da guerra
Entre a chuva de bombas que iluminam a terra
Mas avança porque é necessário

Avança com teus braços feitos asas
Abertas sobre o solo pátrio
Para proteger os teus filhos

Não te detenhas nos gemidos do vento
Não prendas à forma das flores
Sublima o amor neste momento

Avança Mãe Angolana
Que a tua coragem fará vacilar os soldados
Os soldados que já foram meninos
Os soldados
A que o facismo tolheu a vontade
E que caminham sobre os cadáveres das crianças
Com risos sarcásticos de vingança

Avança Mãe Angolana


Universidade Jean Piaget inaugura 1º tribunal simulado em Angola



A Universidade Jean Piaget (UniPiaget) inaugurou no dia 13 de Abril o primeiro tribunal simulado em Angola em suas instalações.
A Faculdade de Direito da UniPiaget é, desde a sua inauguração, a primeira faculdade a ter um tribunal simulado, seguindo-se a faculdade de Direito do Universidade Independente de Angola (UnIA),  inaugurado pela ministra da Justiça, Guilhermina Prata, o mesmo é denominado “Cardeal DR. D. Alexandre do Nascimento”.
O corte da fita estava previsto ser pela Sua Excelência Ministra da Justiça Guilhermina Prata, impossiblitada de chegar ao local devido a péssimas condições em que se encontrava a via de acesso em consequência das chuvas que ainda se faziam sentir na data da inauguração, sendo feito pelo corpo interno.
O tribunal está agora disponivél para o corpo docente e discente do curso de Direito da UniPiaget, e não só, visto se tratar de um tribunal em plenas condições para albergar variados casos por se resolver no município que o acolhe, Viana, funcionando como um tribunal arbitral.

Sedrick de Carvalho

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Em Luanda pontes viram praça

Há um tempo que as pontes, tornaram-se comum na cidade capital, assim sendo, tais pontes vêm contribuindo imenso na diminuição das sinistralidades rodoviárias, e ainda bem, mas, existe ainda os que teimam em não utilizar tais passagens. Mas, por agora, deixemos os acidentes de lado e foquemos-nos nas praças em que elas se transformaram. Com a saída, no passado ano, do mercado roque santeiro, muitos vendedores e muitas vendedoras estão sem locais certos para prosseguir com suas actividades de modo normal, assim sendo, visto que existe necessidade básica a serem supridas, as vítimas do ex-roque fazem das vias públcas como praças, sendo, até um tempo, como principais alvos, as escolas, as passadeiras, jardins e outros, mas, agora surgem as pontes como primeira opção.
Tal assunto merece especial atenção pelo facto de utentes, (peões), queixarem-se pelos transtornos apresentados por tais comerciantes. Nesta senda, o folha 8 ouviu alguns utentes que declararam o seguinte:
É muito incomódo que estas pessoas causam, impossiblitando a passagem e fazendo com que as pessoas empurrem-se por não ter passagem, agravando, ainda, com o facto de deixarem-nos sujo, disse  António Benjamim. 
Teresa Diniz acrescentou ainda que como se não bastasse os vendedores, agora também já é possível se verificar assaltos nestes locais. Nestes empurrões, os marginais têm aproveitado para meter as mãos nas carteiras e bolsos dos traunsentes. Acrescentou a mesma.
Outro facto que agrava a situação é o lixo. Existem pontes em que é impossível passar sem pisar no lixo, fazendo com que muitos prefiram atravessar as estradas da maneira que os convêm, arriscando-se a serem atropelados, podendo sairem gravemente feridos ou perder a vida. 
Ouvimos ainda o senhor Custódio da Conceição, que adiantou o seguinte: Estes vendedores dificultam-nos imenso a passagem e como se não bastasse ainda sujam e deixam mesmo aqui o lixo, por isso é que algumas pessoas preferem passar por baixo.
Nazaré Bernardo, vendedora na ponte de Viana, relativamente na estação dos comboios da vila, defendeu-se dizendo que vende ai porque não existe lugar em praças públicas; acrescentando ainda que, os clientes não conseguem chegar até as mesmas praças, públicas, por estarem distantes das zonas em que residem, revendo-se nas praças que foram criadas em paragens e pontes.
Adão, jovem vendedor no mesmo local, admitiu que o facto de estarem vendendo ai, representa grandes transtornos aos utilizadores das referidas pontes, mas não podendo fazer nada para mudar este quadro por não terem, mais, onde vender.
No meio de tudo isso, há um número maior de beneficiados e merecedores de melhores condições de passagem que reclamam por vias cómodas.
Os munícipes clamam pela pronta interveção de quem por direito deve tomar decisões relativamente a este assunto. 

Sedrick de Carvalho

CIDADÃO MATA E SUICIDA-SE

Joana de Jesus Adão Nicolau, de 19 anos de idade, foi assassinada alegadamente por ciúmes, pelo ex-esposo João Neto, “Jojó”, 22 anos de idade, no dia 20 de Junho do corrente ano, no bairro Curtume, nas mediações do mercado informal BCA, município do Cazenga, em Luanda.

Sobre protesto de registarem a filha de 10 meses que os unia, Jojo, como era vulgarmente chamado, pediu à Joana que o encontrasse na 6º Conservatória, situada mesmo ao lado de sua residência. Assim feito e tendo o casal encontrado a conservatória muito cheia, decidiram regressar a casa e voltar no dia seguinte. 
Segundo os familiares da vítima, o referido homicida-suicida comprou uma arma para o mesmo fim e a obrigou a ir até a casa onde residia e posto no recinto baleou-a com dois (2) tiros, sendo o primeiro no antebraço, que revela sinais de luta e o segundo no pescoço, sucumbindo no local, posteriormente dando-se um tiro na cabeça, que lhe levou a vida de forma instantânea.
A vizinhaça que assistiu o infortúnio, diz ter visto o moço, de forma forçada, entrando com a infeliz em sua casa. 
“Ele já havia, inúmeras vezes, prometido matar a minha filha e a mim também; Inclusive meus irmãos já sofreram ameaças da parte dele, fazendo com que ele esquivasse encontrar-se com familiares dela.” Antónia Domingos, mãe da malograda.
Joseph, familiar da vítima, diz que o casal encontrava-se separado aproximadamente a dois anos por motivos de agressões físicas e maus tratos provenientes do moço, tendo, o casal, perdido a primeira filha por negligência por parte do pai. 
“As promessas de morte aumentaram quando ela diz ao ex-marido que não esperava voltar a viver com ele, enciumando-o ainda mais; Ele ameaçava todo e qualquer homem que a elogiasse”.
O acusado tinha marcado o alembamento de outra jovem para o dia dois (2) de Julho do corrente, depois de já várias vezes ter desmarcado o alembamento da assassinada, havendo inclusive certa vez, quando estava tudo preparado para a recepção por parte da familia lesada, embebedou-se, justamente no dia programado para a feitura.
Na semana em que foi aprovada a lei de violência doméstica, duas familias vêm-se separada de quem tanto amam por razões de ciúmes.
O folha 8 compadece-se com as familias enlutadas.

Sedrick de Carvalho

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Eddy Tussa será o novo apresentador do canal 2 da TPA


Eddy Tussa não deixa de surpreender. Depois de ter abandonado o hip hop para cantar Semba, o cantor investe agora na carreira de apresentador. Eddy Tussa será o apresentador de um novo programa de comédia intitulado "Apanhados" no canal 2 da Tpa. O programa será emitido brevemente na grelha daquela estação emissora.
Eddy Tussa iniciou a sua carreira musical muito cedo. Aos 13 anos de idade começou a mergulhar no mundo da música. Mas foi aos 17 anos de idade que tudo começou a ficar mais sério, quando cantou na banda de Hip Hop “Warrant B" da qual ele considera ter sido uma experiência fantástica.

fonte: raddioculturaangolana.com

Juddy Conceição diz ter sofrido um atentado contra a sua vida


A apresentadora de TV Juddy conceição, foi vítima de um atentado nesta segunda-feira (4 de julho). A confirmação foi dada pela própria, esposa e mãe do primogênito de Paul G.
“Ontem tentaram me matar! Antes de eu sair de casa desapertaram os bordos dos pneus do meu carro!” revela Juddy. A apresentadora, deslocava-se para a cidade, quando de repente viu o pneu desprendendo-se do seu carro, que por pouco capotava. “ Perdi os travões e tudo! Graças a Deus não atingiu ninguém.” O Pneu que soltou-se do seu carro destruiu a vidraça das janelas do Hotel HCTA em Talatona. Responsáveis do Hotel de imediato, prestaram ajuda uma vez que estava sozinha.
A apresentadora afirmou, que em várias ocasiões, recebeu ameaças de morte, e recados desejando a sua morte. Confessa estar assustada e sem saber como agir diante de tal situação.
“A semana passada toda recebia muitos telefonemas anónimos a desejar a minha morte! Não sei o que faço mais, Fiquem atentos amigos!".
Juddy continua dizendo: "cuidem mais da vossa vida!, O Hazael por sorte estava com o pai em casa uma vez que está sempre grudado a mim. Graça a Deus eu estou bem e não aconteceu nada comigo."
Venho por este meio abrir os vossos olhos que há gente muito má neste mundo!" Concluía a apresentadora e do Cine TV do canal 2.

fonte: radioculturaangolana.com

Angolanos na diáspora definitivamente excluídos nas próximas eleições

Luanda  - "Diplomatas, (funcionários das embaixadas e consulados), estudantes com visto de estudo (bolseiros e não só) e os doentes (em tratamento médico, com junta médica ou não) poderão votar, porque a Constituição assim o diz no art. 143.º”
As constatações acima referenciadas, lê-se no Documento/proposta do MPLA atinente a "Legislação Eleitoral" que foi entregue aos demais grupos parlamentares no dia 27 de Junho de 2011.
A proposta do partido liderado por José Eduardo Dos santos, "matematicamente" será a futura "Lei Eleitoral", pois têm maioria qualificada de 2/3 a não ser que haja uma onda de constestação por parte dos cidadãos no sentido de não apenas exigir uma CNE verdadeiramente independente, mas e sobretudo não aceitarem que os angolanos na diáspora não votem por factores meramente de conveniência política, previamente estabelecidos na CRA (já a pensar em como não permitir o voto esclarecido dos angolanos no exterior).
Observadores atentos sobre esta matéria em Luanda, afirmam que o MPLA aprovará a nova Lei Eleitoral em Julho ou então arrastará a discussão até Janeiro de 2012.
A exclusão dos angolanos resdentes no exterior no próximo pleito eleitoral viola os artigos 22º (princípio da universalidade), 23.º (princípio da igualdade) e 54º (direito de sufrágio). É oportuno salientar a título de exemplo que os cidadãos caboverdianos, moçambicanos, portugueses (…)  residentes em Angola que quando há eleições nos seus países, têm  votado nas embaixadas e consulados, porque o direito de voto é universal e não pode ser limitado.

fonte: club-k

SINSE encomenda aparelhos para intercepção de mensagens na internet


Lisboa -  O Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), conforme apreciação competente, reconhece   dificuldades  no  supervisionamento da actividade de   intercepção e descodificação de mensagens  transmitidas  na internet, uma pratica que não prestavam  atenção até a véspera da  “manifestação do 7 de Março”.
No seguimento das inquietações que as autoridades foram  sentido com a ameaça do “7 de Março”, o SINSE recorreu a  especialistas Israelitas para a compra de aparelhos  de alta tecnologia habilitados ao  rastreamento de mensagens  electrônicas “on-line”.  Porém, Por  falta de quadros com  conhecimento para manejar os novos equipamentos,  o SINSE, mandou vir de emergência um grupo de 50 especialistas Israelitas ligados as comunicações que chegaram a  Luanda,  no dia 5 de Março. A  tarefa  foi confinada  a  identificar a origem do email que ameaçava “derrubar o Presidente José Eduardo dos Santos, do poder, no dia 7 de Março”.
Durante as pesquisas, os especialistas estrangeiros informaram  as autoridades angolanas que para além de terem sido chamados a “última da hora”, era demasiado tarde para detectar  o  “source”  do email   ameaçador.   Na altura, os “experts”  reprovaram  o governo angolano pela realização de uma “contra-manifestação” que serviu para  contrapor a “manifestação do 7 de Março”  e teriam aconselhado  a usarem  um discurso com linguagem “de paz e seus efeitos”, para que o povo esquecesse o  “ 7 de Março” .
Como medida de prevenção,  o SINSE adquiriu e instalou em pontos fulcrais da cidade de Luanda, sistemas de detenção  de vultos  humano  com a capacidade de lançar alerta a cenários parecidos a manifestação ou outras movimentações humana (Como golpe de Estado, por exemplo).  O aparelho vulgarmente  conhecido na língua hebraica por “Keched” tem o tamanho de um telemóvel. Tem a capacidade de  emitir ondas a  um raio  superior  1 Quilometro  de distancia. Isto é: Se  for  instalado no edifício do largo da Independência, o aparelho  pode identificar  movimentação de massas  no Cazenga  que por sua vez lança as coordenadas geográficas  para o operacional vigilante na central.  O  SINSE despacha, em seguida, um operacional no  local, da “confusão” e em caso de gravidade, este  lança o alerta para as forças de segurança (policia de intervenção ou normal) para intervirem.
Foram também comprados/facilitados, em Israel  aparelhos da mesma linha com a habilidade de detectar  por via de um sistema semelhante ao GPS a localização de “divices” idênticos  que  estejam a ser usados, em Luanda,  numa freqüência diferente aos aparelhos em uso oficial pelo SINSE.
O edifício da sede do SINSE, no bairro Maianga em Luanda  é considerado  como  estando numa posição  inadequada  para a  instalação  dos identificadores  dos “Keched”  programados para  detectar  vultos humanos em  áreas do Cazenga e Rangel.  A sede do SINSE  encontra-se  num  ângulo  cujos  raios em caso de montagem  dos aparelhos  seriam  interferidos   pelos edifícios a seu redor.
De acordo com cálculos  avulsos, o SINSE teria gasto perto de 1 milhão de dólares apenas  para a  operação de prevenção, contra a “manifestação  do 7 de Março”.  A estimativa  é baseada  nas despesas diárias dos especialistas estrangeiros (cada 5 mil dólares por dia), no preço de cada “Keched”  instalado  nas ruas (cerca de USD 100 mil por cada) e igualmente o preço de dois volumes de caixas de  aparelhos para  monotorização  de rastejos   na internet.
As autoridades levaram, “muito a serio”   as ameaças da manifestação do 7 de Março. Rui Falcão,  o Porta-voz do MPLA, veio a publico acusar a UNITA como estando  por detrás das ameaças. Na mesma, retórica,   Bento Bento, o primeiro secretario do  partido no poder em Luanda acusou  “centrais de Inteligências de países ocidentais” como estando por detrás do “7 de Março”
O assunto teriam também  abalado José Eduardo dos Santos (JES) a quem  foi   atribuído desabafos segundo aos  quais  trouxera  a paz (aos angolanos)  mas notava ingratidão   em  alguns   que   ambicionavam  a sua retirada  do poder.  No sentido de mostrar apoio popular, orientou as estruturas partidárias  a convocarem os militantes do MPLA a  rua para uma “contra manifestação”  que também  ficou conhecida como a  “marcha da paz”.
A “manifestação do  7 de Março”  partiu  de uma brincadeira de um  jovem angolano na diáspora (nome salvaguardado) que na seqüência da deposição  do ditador Hosni Mubarak  alegrou-se com os dizeres de uma convocatória que leu num site árabe convocando uma manifestação.  O jovem  traduziu o texto da convocatória  para o português e nas  palavras, onde estava “Egipto”  colocou “Angola”. De seguida enviou a mensagem (convocatória) para  uma rede  de remitentes e estes por sua vez disseminaram o e-mail a toda comunidade angolana.  Para a escolha da data ao qual iria convocar a manifestação, o jovem   acabaria por escolher  uma data mais próxima que  foi o  “7 de Março” ,  data do aniversario da sua  namorada.

fonte: club.k

Ancião contrai matrimónio aos 100 anos de idade

Kuito - O ancião Ernesto Satumbo, de 100 anos de idade, contraiu matrimónio na sexta-feira com a sua esposa Teresa Natumbela, de 67 anos, na missão evangélica da Chissamba, no município de Katabola, na província do Bié.
O casal teve 12 filhos, dos quais oito ainda vivos, 59 netos, 143 bisnetos e sete trisnetos.
O casamento contou com o apoio do governo provincial, da administração provincial e de diversas igrejas evangélicas sedeadas no município de Katabola.
O ancião confessou que não podia morrer sem casar pela igreja e com Cristo, de acordo com um dos sacramentos da igreja que é o "Matrimónio".
"Este sempre foi o meu desejo e embora já velho conseguí concretizá-lo", disse, apelando aos jovens ao casamento de facto.
Por seu turno, o pastor da igreja da missão evangélica congregacional de Angola da Chissamba em Katabola, reverendo Eurico Cativa, disse que este casamento representa um acto educativo e pedagógico para a juventude.
Segundo ele, serve de exemplo para aqueles que vivem maritalmente sem a bênção de "Deus".



fonte: club-k

quinta-feira, 7 de julho de 2011

LITERATURA - Alda Lara


Poetisa angolana, Alda Ferreira Pires Barreto de Lara Albuquerque nasceu a 9 de junho de 1930, em Benguela. 
Tendo vindo para Portugal muito nova, concluiu em Lisboa o ensino secundário. Distinguiu-se como aluna no Colégio de Paula Frassinetti da cidade de Sá da Bandeira - hoje Lubango - e no Liceu D. Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa, onde terminou o 7.º ano.
Começando por frequentar a Faculdade de Medicina de Lisboa, acabou o curso em Coimbra, onde apresentou uma tese sobre "Psiquiatria Infantil". Reconhecida no meio académico, esta tese proporcionou-lhe um convite para se especializar em Paris, para que depois ingressasse num estabelecimento psiquiátrico de Lisboa. Contudo, a sua dedicação e amor à Terra-Mãe impediu-a de responder a esta solicitação.
Irmã do escritor Ernesto Lara Filho, casou-se com o escritor Orlando de Albuquerque, também médico de profissão, e frequentou, como muitos outros seus conterrâneos, a da Casa dos Estudantes do Império (CEI), onde desenvolveu imensa atividade.
Com uma grande ligação ao mundo literário, Alda Lara era reconhecida pela sua capacidade de declamação, cuja singularidade atraiu, entre outros, os poetas africanos. Assim, fez vários recitais em Lisboa e Coimbra, transformando estes lúdicos momentos em verdadeiros veículos de divulgação da poesia negra, até então ainda muito desconhecida.
Foi colaboradora de alguns jornais e revistas, nomeadamente do Jornal de Benguela, do Jornal de Angola, do ABC e Ciência e da revista Mensagem da CEI, da responsabilidade do Departamento Cultural da Associação dos Naturais de Angola (ANANGOLA). Nesta revista publicou, no número de abril de 1952, o poema "Rumo", dedicado ao falecido estudante e contista moçambicano João Dias.
Integrando a Geração da Mensagem, fortemente influenciada formal e tematicamente pela corrente Modernista de 1922 e pelo Neorrealismo português, a autora vai saciar-se nas origens do seu povo, descaracterizado por imposição da cultura colonial. Neste pretérito ancestral, metaforicamente designado por "Mãe África", a autora, assim como todos os "poetas mensageiros" vai encontrar a Alma da sua produção textual através da qual procura "despir-se" da camisa opressiva da história colonial. O drama dos contratados, a situação da mulher angolana, a repressão exercida sobre o uso das línguas nativas, o desejo de regressar, etc., são, por isso, temas recorrentes e abordados de forma avassaladora: " Quando eu voltar/que se alongue sobre o mar/o meu canto ao Criador!/Porque me deu a vida e o amor,/para voltar? / Ah! Quando eu voltar?/Hão de as acácias rubras,/a sangrar/numa verbena sem fim,/florir só para mim./E o sol esplendoroso e quente,/ o sol ardente,/há de gritar na apoteose do poente,/o meu prazer sem lei?/A minha alegria enorme de poder/enfim dizer:/Voltei!?".
Tendo sido publicada postumamente num volume de poesia e num caderno de contos pelo seu marido, Orlando de Albuquerque, a sua obra figura em diversas antologias, a saber: Antologia de poesias angolanas, Nova Lisboa, 1958; Amostra de poesia in Estudos Ultramarinos, n.º 3, Lisboa, 1959; Antologia da Terra Portuguesa - Angola, Lisboa, s/d; Poetas Angolanos, Lisboa, 1962; Poetas e Contistas Africanos, S. Paulo, 1963; Mákua 2, Antologia Poética, Sá da Bandeira, 1963; Contos Portugueses do Ultramar- Angola, 2.º volume, Porto, 1969; Livros Póstumos: Poemas, Sá da Bandeira, 1966; Tempo de Chuva, Lobito, 1973.
Com uma atividade diversificada, fez também algumas conferências, uma das quais - "Conferência sobre problemas da Assistência Médica Missionária em África" - se encontra publicada, dada a sua importância e repercussão.
Depois da sua morte, a Câmara Municipal de Sá da Bandeira instituiu o Prémio Alda Lara para poesia.
Faleceu em Cambambe, no Kwanza-Norte, a 30 de janeiro de 1962.

Jmpla exigem respeito a figura do Presidente da República, José Eduardo dos Santos


A JMPLA apelou ontem, em Luanda, aos jovens a respeitarem os órgãos de soberania do país, em particular a figura do Presidente da República, José Eduardo dos Santos. O apelo foi feito pelo primeiro secretário da organização juvenil do MPLA, em Luanda, Nhanga da Assunção (na foto).
O líder juvenil, que discursava num encontro de auscultação das associações juvenis dos municípios de Cacuaco e Viana, condenou os ataques de que são alvo os órgãos de soberania.
Nhanga da Assunção lembrou que Angola é um país livre e democrático, onde todos podem expressar a sua opinião, mas sem desrespeito pelas instituições do Estado. "Temos estado a assistir muitas manifestações de jovens, instigados por outros partidos, onde são feitas ofensas pessoais à pessoa do presidente do MPLA e aos órgãos de soberania do país, mas em nenhum momento a JMPLA nas suas manifestações exibiu cartazes com ofensas aos presidentes de outros partidos", disse.
O dirigente juvenil sublinhou que o Executivo está preocupado e empenhado em resolver os problemas dos angolanos, e em particular da juventude, com a criação de mais postos de empregos, habitação, escolas, hospitais, estradas, acesso a água potável e energia eléctrica. Nos municípios de Cacuaco e de Viana – indicou Nhanga da Assunção – estão em construção várias habitações, estradas, escolas, hospitais, que estão a beneficiar a população e empregar jovens, independentemente da sua filiação partidária.
O primeiro secretário da JMPLA pediu aos jovens do Cacuaco e Viana para se preocuparem em preservar a paz e em ajudar o Executivo nas acções de combate à delinquência e ao tráfico e consumo de drogas.
"A JMPLA é a única organização juvenil do país que se preocupa com os problemas da juventude. Temos levado as suas preocupações às autoridades para que os problemas sejam resolvidos. Mas também precisamos que os jovens ajudem o Executivo a encontrar soluções para os problemas da nossa sociedade", disse.
Jornal de Angola

O terrorismo jornalístico do Jornal de Angola

Não existe nada mais violento do que o jornalismo camuflado de sério. Agarra-se na liberdade de expressão para tornar-se cúmplice de interesses que não se conciliam com a lei. Uma coisa é o jornalismo de investigação e denúncia, que é aquele que faz bem à sociedade; outra coisa é o jornalismo que conspira e manipula, em que o interesse de investigar e denunciar está necessariamente atrelado ao interesse de constranger para atender relações que se afastam da ética.
Quando um jornalista não tem a coragem de investigar um caso como o dos biliões que se vão vazando por este pais a fora, e pelo contrário, até faz reportagens a favor dos mentores desta gatunagem, não tem outro nome senão o de mercenário da informação.
Não é jornalismo quando se alinha um esquema de repressão à aqueles que lutam por uma Angola mais justa. O bom jornalismo, (o do rigor e da ética) é aquele que apura a informação, cruzar as fontes, investiga e denuncia. O bom jornalismo não é aquele que manipula, mina, e que serpenteia a volta do mercantilismo da informação com escassos argumentos noticioso ou informativo e mais propaganda (politica, como se não bastasse)
Não me cansarei de denunciar essa tendência de encenar “peças de teatro” a volta daqueles que usufruindo um direito constitucionalmente garantido; o de se manifestar sao ripostados com uma encenação politica com apoio exclusivo da Jornal de Angola, TPA, e pares, como aconteceu com David Mendes e Luaty Beirão.
Quem lé o editorial do nosso partidario Jornal de Angola, sabe que Jose Ribeiro, para alem de mercenário da (des)informação e tambem um Taliban da escrita, que tem conseguido semear o terror informativo a todo aqueles que se opoem a ditadura eduardista. O editorial do JA é um a apoio aberto e sem descaramento a ditadura, transformou-se num veículo francamente anti-oposição; Atiça o ódio, a intolerância política, não se preocupa em obter provas ou documentos que sustentem suas acusações ou afirmações. É preciso, desmascarar esse festival de mentiras, e sordidez que vem sendo orquestrado pelo Jornal de Angola, com a participação decisiva do partido MPLA/JES.
Jose Ribeiro é assim um cão de guarda que só aceita conteúdos definidos pelos censores da ditadura, tornando o JA no seu território opinativo inexpugnável, com direito a opinião camuflada numa tentiva covarde de calar toda e qualquer opinião ou criticas que periga a ditadura eduardista. Jose Ribeiro actua no Jornalismo angolano, como se fosse um parceiro comercial do MPLA. Basta entrarmos na máquina do tempo e darmos uma olhada no ano em que a constituição entrou em debate; JES e o MPLA divergiam quanto a forma de eleição do presidente; enquanto JES defendia a existencia de duas correntes no seio do MPLA, Kuata Kanawa negava a existencia das mesmas. Bornito apareceu para apagar o fogo dizendo que existe sim uma sintonia entre o JES e o MPLA. No dia seguinte o editorial teve o mesmo titulo... Presidente e partido estão em sintonia.
Se um governo manipula os meios de comunicação a democracia não existe.

fonte: angola24horas.com

Antigos funcionários do Hotel Panorama estão a morrer

Mais de 10 de trabalhadores do hotel panorama morreram em consequência da miséria a que foram submetidos derivada do despedimento compulsivo a que foram vítimas os então 140 funcionários daquela unidade hoteleira, em finais do ano 2008, por alegada falência técnica do hotel. De acordo com os membros da comissão sindical do panorama deste o anúncio do despedimento em massa que não vêem a cor do dinheiro ferente as suas indeminizações ,uma das razões que em parte está a originar a morte dos seus antigos companheiro, bem como o contrair de patologias de varia ordem a tantos outro, que como contam estão a beira da morte. “os colegas estão a morrer, nesta altura ja morreram pessoas 12 e a entidade patronal nem sequer ajuda no funeral dos colegas, a gente sempre que morre alguém avisa aos chefes: olha morreu mais um companheiro, más eles simplesmente abandalham” palavras de Narciso Neto membro da comissão sindical do hotel panorama. O sindicalista diz mais:” outros colegas contraíram doenças graves e já estão prestes a morrer.
Em volto num mar de dificuldades aqueles cidadãos apelam encarecidamente a intervenção do chefe do executivo angolano, visado manter em vida os sobreviventes da hecatombe que está a devorar pessoal do panorama”.
Recentemente aqueles funcionários reuniram-se com o presidente do conselho da admiração da Bug engelharia e serviços, antiga gestora da unidade hoteleira que transferiu responsabilidades a Fundação Sagrada Esperança, Rui Bram, ainda assim mostrou-se disponível em mediar o processo.” A comissão sindical sabe que vieram falar com a pessoa errada, eu fui a primeira pessoa que logo no inicio de 2009 disse que queria uma reunião com os trabalhadores e comissão sindical falou que já tinham reunido com a com os membros do ministério de hotelaria e turismo bem como com a Fundação Sagrada Esperança, eu ainda perguntei se a Fundação iria assumir as responsabilidades e eles disseram que assim, mas se não o fazem até agora, eu ainda estou desposto em vos ajudar neste processo, porque eu também sinto muito a situação em que vocês estão mergulhados.” Disse Rui Bram , o homem forte da Bug Engenharia e Serviços em relação aos problemas dos antigos funcionários do hotel panorama, que se enquadrada no seguinte senário : as indemnizações tardam a chegar e as pessoas vão a morrendo.